A Sibila* de Cuma, procurada por soldados de partida para a guerra que a interrogavam sobre seu destino, respondia: "ibis, redibis, non morieris in bello". Você irá, voltará, não morrerá na guerra. Nem todos voltavam, e a quem redargüisse por causa da profecia errada, a Sibila prontamente esclarecia: tudo por causa de uma vírgula. Eu disse: "ibis, redibis non, morieris in bello".
Falo de um passado remoto. Eis, porém, que descubro, não sem um misto de perplexidade e espanto: a Sibila de Cuma reencarnou em Fernando Henrique, o qual disse primeiro "eu não sou contrário à privatização da Petrobrás" e, depois de provocar uma epidemia de gastrite nas hostes da campanha de Geraldo Alckmin, apressou-se a esclarecer ter dito "eu não, sou contrário à privatização da Petrobrás". Sempre sibilina, a vírgula, de maga cumana e do seu cavalo, o príncipe dos sociólogos.
Quem me mandou foi o Elson, mas não veio nenhuma referência. Achei engraçadinho, especialmente por causa da variação de sentido causada pela vírgula, mas nada de mais.
*Sacerdotisa
Falo de um passado remoto. Eis, porém, que descubro, não sem um misto de perplexidade e espanto: a Sibila de Cuma reencarnou em Fernando Henrique, o qual disse primeiro "eu não sou contrário à privatização da Petrobrás" e, depois de provocar uma epidemia de gastrite nas hostes da campanha de Geraldo Alckmin, apressou-se a esclarecer ter dito "eu não, sou contrário à privatização da Petrobrás". Sempre sibilina, a vírgula, de maga cumana e do seu cavalo, o príncipe dos sociólogos.
Quem me mandou foi o Elson, mas não veio nenhuma referência. Achei engraçadinho, especialmente por causa da variação de sentido causada pela vírgula, mas nada de mais.
*Sacerdotisa
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