Exausto
Eu quero uma licença de dormir,
perdão pra descansar horas a fio,
sem ao menos sonhar
a leve palha de um pequeno sonho.
Quero o que antes da vida
foi o sono profundo das espécies,
a graça de um estado.
Semente.
Muito mais que raízes.
Adélia Prado (in "Bagagem" São Paulo: Ed.Siciliano, 1993)
quinta-feira, março 16, 2006
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Um comentário:
Achei esse poema a sua cara!!!!! hehehe
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